20°C 40°C
Barras, PI
Publicidade

Morre lavrador de Piripiri que estava internado com suspeita de raiva humana

Um lavrador de Piripiri, de 56 anos, que estava internado no Instituto Natan Portella em Teresina com suspeita de raiva humana, morreu nesta terça-feira (27).

27/08/2024 às 16h24
Por: Redação Geral Fonte: cidade verde e MS
Compartilhe:
Foto: Ascom/Sesapi
Foto: Ascom/Sesapi

Um lavrador de Piripiri, de 56 anos, que estava internado no Instituto Natan Portella em Teresina com suspeita de raiva humana, morreu nesta terça-feira (27).

Ele estava internado desde o dia 6 de agosto. A investigação sobre o possível caso de raiva humana continua.

O Cidadeverde.com apurou que o lavrador de 56 anos foi mordido por um sagui na zona rural de Piripiri, a 180 km de Teresina, no dia 15 de julho. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde do Piauí (Sesapi), ele procurou atendimento somente despois de apresentar sintomas como vômito, aumento da saliva e episódios de desmaio. No dia 12 de agosto ele foi transferido do Hospital Regional Chagas Rodrigues para o Natan Portella, em Teresina.

A Sesapi informou que órgão está investigando se o caso se trata de raiva humana. As amostras do paciente foram colhidas e enviadas ao Laboratório Central do Piauí (Lacen) que encaminhou o material ao Instituto Pasteur, em São Paulo, laboratório de referência para exames de raiva, conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Até o momento a Sesapi informou que ainda não saiu o resultado do exame, por isso o caso segue em investigação.

Saiba mais sobre a Raiva: 

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

Sintomas

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:

 Mal-estar geral;
 Pequeno aumento de temperatura;
 Anorexia;
 Cefaleia;
 Náuseas;
 Dor de garganta;
 Entorpecimento;
 Irritabilidade;
 Inquietude;
 Sensação de angústia.
Podem ocorrer linfoadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento.
Transmissão
A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas. Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

Complicações
A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como:

 Ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes;
Febre;
Delírios;
Espasmos musculares involuntários, generalizados,e/ou convulsões.
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”). Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia.

Importante: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.

Fonte: Ministério da Saúde

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Barras, PI
22°
Parcialmente nublado

Mín. 20° Máx. 40°

22° Sensação
1.8km/h Vento
85% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
05h39 Nascer do sol
05h45 Pôr do sol
Sex 40° 19°
Sáb 40° 19°
Dom 40° 20°
Seg 40° 20°
Ter 40° 21°
Atualizado às 01h01
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Anúncio
Economia
Dólar
R$ 5,46 -0,03%
Euro
R$ 6,08 +0,01%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,60%
Bitcoin
R$ 359,300,76 +3,03%
Ibovespa
133,747,69 pts -0.9%
Publicidade
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Publicidade
Lenium - Criar site de notícias