O ex-policial militar Francisco José Wellington Sousa, condenado a 14 anos de reclusão pelo assassinato de um motorista de ônibus em Teresina, foi preso na manhã desta segunda-feira (30) em sua casa, localizada no bairro Monte Castelo, na zona Sul da capital
O caso aconteceu em 2014. O motorista Manoel Messias Ramos Pereira, 38 anos, foi executado com três tiros em uma emboscada na estrada da Usina Santana, próximo ao Clube dos Rodoviários, na zona Sudeste da capital.
“Essas prisões representam o fechamento de um ciclo onde é feita a retirada de circulação de indivíduos que, muitas vezes, continuam representando um risco à sociedade”, pontuou Fernando Aragão, diretor de Operação de Trânsito da SSP.
De acordo com a investigação do caso, o motorista de ônibus seria integrante de uma quadrilha de assaltantes comandada pelo ex-policial militar e teria sido morto porque estava tentando extorquir os demais membros da organização criminosa.
Na época, um segundo PM também foi preso suspeito de participação no homicídio do motorista de ônibus. Conforme o inquérito policial produzido na época, o militar teria sido um dos que tramou a morte de Manoel Messias, por conta das constantes ameaças.
Em decisão do dia 26 de setembro deste ano, o juiz Muccio Miguel Meira, da 3ª Vara Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, condenou Francisco José e Leandro Reis Alves de Oliveira, ambos com 14 anos de reclusão, pelo assassinato do motorista.
Acusado de assalto
Expulso em 2015 dos quadros da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), Francisco José Wellington Sousa também é acusado de participação no assalto à Granja União, em 2013. Naquela ocasião, ele e outras dez pessoas foram presas pelo crime
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