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Conclusão do inquérito: Policial é indiciado por homicídio culposo após acidente que matou casal em Esperantina

Casal morreu em colisão entre moto e caminhonete em dezembro de 2024

Redação Geral
Por: Redação Geral Fonte: revista AZ
06/03/2025 às 16h32
Conclusão do inquérito: Policial é indiciado por homicídio culposo após acidente que matou casal em Esperantina
Foto: Reprodução

Policial é indiciado por homicídio culposo por matar casal em acidente em Esperantina

O inquérito policial que investigou as circunstâncias do acidente que matou o casal José Carlos Oliveira de Sousa, de 27 anos, e Luana Shamara do Nascimento Carvalho, de 24 anos, em Esperantina (PI), foi concluído e encaminhado à Justiça.

O sargento da Polícia Militar João Borges de Carvalho Amorim, motorista da caminhonete envolvida na colisão, foi indiciado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. As informações constam no relatório do delegado Arão Lobão, responsável pelo caso.

O acidente ocorreu na noite de 17 de dezembro de 2024, na rodovia PI-213, nas proximidades do Conjunto Alecrim, na saída para a Cachoeira do Urubu. O policial conduzia uma caminhonete Toyota Hilux, que colidiu na traseira da motocicleta Honda Biz em que o casal estava. Com o impacto, Luana Shamara teve a parte inferior do corpo dilacerado e morreu no local. José Carlos também não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada com a chegada do SAMU.

Policial é indiciado por homicídio culposo por matar casal em acidente em Esperantina

O casal retornava ao povoado Lagoa Seca, onde residia, após José Carlos buscar atendimento médico no hospital durante a tarde. Ele ainda estava com uma pulseira de atendimento hospitalar no braço no momento do acidente.

João Borges foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos e, posteriormente, encaminhado para o hospital, pois também se feriu na colisão.

O relatório destaca que o crime foi enquadrado como homicídio culposo, com base na ausência de dolo. O indiciamento do sargento, no entanto, não implica condenação automática. O processo agora será analisado pelo Ministério Público e pela Justiça, que definirão se haverá denúncia e eventual julgamento.

O casal deixou uma filha pequena, que agora está sob os cuidados de familiares, os quais cobram justiça pelo ocorrido.

Defesa

Defesa do PM não se manifestou no caso. Espaço aberto para esclarecimentos. 

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