O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) negou, nesta terça-feira (08/04), o pedido de habeas corpus da defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), afastada da Câmara Municipal de Teresina após sua prisão preventiva em 3 de abril.
A prisão ocorreu no contexto de investigações que envolvem financiamento ilícito da sua campanha eleitoral, com recursos de uma facção criminosa e desvios de verbas da ONG Instituto Vamos Juntos.
O pedido de habeas corpus, que teria até sexta-feira (11/04) para ser analisado, foi antecipado devido à repercussão do caso. O procurador-geral da Câmara Municipal, Pedro Rycardo Couto, explicou que, apesar do afastamento, Tatiana Medeiros não foi cassada e mantém o mandato. Caso o afastamento ultrapasse 60 dias, o primeiro suplente, Leondidas Júnior, poderá assumir o cargo temporariamente. Atualmente, a Câmara Municipal de Teresina conta com 29 vereadores, e a eventual substituição de Tatiana reduziria a composição da Casa.
Além do habeas corpus, outras providências relacionadas à substituição da vereadora também foram discutidas, mas igualmente negadas pela justiça. Diversos especialistas apontam que o caso gera um possível constrangimento, considerando que Tatiana já cumpria medidas cautelares desde a primeira fase da operação. A vereadora segue presa na sala de estado maior do Quartel Geral da Polícia Militar do Piauí (PM-PI).