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DHPP investiga morte de adolescente baleado por PM após tentativa de assalto em Teresina

Ao Cidadeverde.com, o delegado Baretta, coordenador do DHPP, disse que a vítima já era conhecida por envolvimento em práticas criminosas

Redação Geral
Por: Redação Geral Fonte: cidade verde
11/04/2025 às 14h45 Atualizada em 11/04/2025 às 14h49
DHPP investiga morte de adolescente baleado por PM após tentativa de assalto em Teresina
Foto: Reprodução

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) deu início às investigações sobre a morte de Kleiton Jardson Costa Araújo, 16 anos, que aconteceu na tarde de quinta-feira (10), próximo a 5ª Delegacia Seccional, no bairro Noivos, na Zona Leste de Teresina. O jovem foi atingido por um disparo de arma de fogo e morreu ainda no local.

Ao Cidadeverde.com, o delegado Baretta, coordenador do DHPP, disse que a vítima já era conhecida por envolvimento em práticas criminosas.

“Ele estudava de tarde no colégio ali nas proximidades, já vivia praticando alguns crimes. Ele costumava ir de ônibus coletivo com a avó, que ia para o trabalho e ele descia para o colégio, mas ontem ele não adentrou a aula, foi praticar assalto naquela região. Estava armado com um revólver 38 e num assalto que ele fez, foi perseguido por um policial militar que desferiu um disparo de arma de fogo contra ele na região glútea, saindo na parte inguinal”, explicou o Baretta.

Ainda segundo o delegado, familiares ouvidos relataram que o adolescente era usuário de drogas e possivelmente tinha vínculos com pessoas ligadas ao crime organizado. “Já apareceram pelo menos três vítimas que ele fez naquela região. Os próprios familiares dele foram entrevistados e deram conta de que ele era viciado em entorpecentes, tinha amizade com pessoas inclusive do mundo do crime, faccionados. Dizem que ele não era faccionado, mas a investigação está em andamento”, comentou.

Autor do disparo

Um policial militar envolvido será ouvido nos próximos dias. Segundo Baretta, a investigação vai apurar se a conduta do agente se enquadra na legítima defesa de terceiros ou se houve excesso na ação.

“Nós vamos ver o ato dele se encontra dentro do modelo concreto ou está dentro do modelo em abstrato da lei. Tem que se concatenar para que nós pudermos justificar e alinhar a legítima defesa. Senão, o fato será atípico e antijurídico”, explicou

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