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“Arlequina” é presa suspeita de integrar grupo de WhatsApp de facção

O  Departamento de Repreensão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) prendeu mais uma mulher suspeita de integrar uma organização criminosa em Teresina

Redação Geral
Por: Redação Geral Fonte: cidade verde
06/05/2025 às 08h24
“Arlequina” é presa suspeita de integrar grupo de WhatsApp de facção
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O  Departamento de Repreensão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) prendeu mais uma mulher suspeita de integrar uma organização criminosa em Teresina.

Arlequina, que havia conseguido escapar da operação Faixa Rosa, deflagrada na semana passada, foi presa em Timon, nesta segunda-feira (05). Segundo o delegado Charles Pessoa, ela também seria membro do grupo de WhatsApp intitulado "A LUTA NÃO PARA", formado por mulheres que atuavam realizando cadastros e até executando ordens internas da facção criminosa. 

Arlequina, que se chama Eryca Carollyne Costa Araújo, é natural da cidade de Porto, no interior do Piauí, mas havia se mudado para a capital para atuar mais fortemente na facção. Ela foi presa no bairro Novo Tempo, em Timon- MA.

O delegado explica que Arlequina atuava diretamente no tráfico de entorpecentes e alguns atos do Tribunal do Crime [julgamentos da facção criminosa].  

"A escolha do nome Arlequina é em alusão ao personagem de um filme que tem envolvimento com a criminalidade, isso demonstra o nível de influencia, em quem ela se espelhava", disse o delegado. 

"Ela ia ser presa no dia da operação, escapou, mas continuamos o trabalho de monitoramento e hoje fizemos a prisão. Já temos muitos elementos que a vinculam à facção criminosa. Já foi anteriormente por envolvimento com o tráfico de droga, a irmã dela tinha um relacionamento amoroso com um individuo que o prendemos na semana passada, mas devido ao envolvimento dele com o Comando Vermelho, eles tiveram uma desavença e disse até que foi ameaçada de morte", explica o delegado Charles Pessoa. 

Entre os 15 alvos da operação Faixa Rosa, 12 já foram presas. A operação do Draco ocorreu de forma integrada com a Polícia Civil do Maranhão.

"São mulheres que trilharam o caminho da criminalidade e, além do envolvimento com a facção criminosa, praticavam outros crimes. Mulheres envolvidas com a criminalidade violenta e que a gente tinha que tomar as devidas providências para coibir essa célula feminina", reitera o coordenador do Draco

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